quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Histórias de acumulação e alfabetização



Graziela Neves
Bolsista Pibid 
III Ano de Pedagogia 2017

No dia 06 de novembro, iniciamos a atividade no Primeiro Ano do Ensino Fundamental no Pibid com a leitura do livro "Uma girafa e tanto", de maneira interativa, possibilitando que as crianças falassem e comentassem sobre cada parte lida do livro. 
As ilustrações aumentara m suas expectativas sobre o que aconteceria a seguir. O livro trata-se de uma história de acumulação, ou seja, uma história com repetição, uma sequência dos acontecimentos e personagens relacionados. A história é contada de uma maneira bem-humorada e utiliza versos rimados, o que ocasionou risadas e diversão às crianças.
Num segundo momento, resgatamos o conto para realizar uma atividade. Pedimos a elas que circulassem as palavras rocando, sonhando, cochilando, gato, ressonando, pulga e acordando e as ajudamos em algumas dúvidas, como na palavra “sonhando”, identificada como “sonho”. Para problematizar, relemos a referida palavra junto com as crianças. Isso também ocorreu com a palavra pulga, especificamente com a letra “L. Após esse momento, as crianças ilustraram a parte que mais gostaram da história.


As crianças gostaram e se empolgaram com a proposta, tiveram dúvidas em relação às letras e o som, mas mediamos e conseguiram colocar a história na sequência. Podemos dizer que a turma conhece muitas palavras e sabe ler e escrever. A maioria das crianças relacionou o escrito com suas experiências, momentos e situações vivenciadas, o que nos estimula, enquanto futuras professoras, a sempre procurar conhecer nossos alunos e atender suas especificidades.
Após a atividade, conversamos com as crianças sobre o conceito de “histórias de acumulação”. Elas relacionaram a capa do livro com o percurso da história e fizeram ligações com outras histórias do gênero, apresentadas pelas pibidianas (Eliane Dantas, Graziele Neves e Jaqueline Queiroz) e pela supervisora Silvani Vilar.
A proposta proporcionou às crianças conhecimentos novos. Elas puderam fazer relações com outras práticas desenvolvidas, tiveram contato com linguagens, exploraram a oralidade. Ouvir suas falas durante cada momento foi essencial para que tivéssemos a possibilidade de avaliar as atividades e o processo de alfabetização. Pudemos perceber os avanços que os meninos e as meninas obtiveram.



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