quarta-feira, 24 de maio de 2017

Luis Gonzaga na Biblioteca Viva 2017


"Eu só gosto de Funk"! Essa foi a frase que justificou o desenvolvimento do projeto do primeiro semestre, da turma do quinto ano do ensino fundamental, da Escola Avani.
Além do Funk, quais outros gêneros as crianças conhecem? Ficamos curiosas....

Foi assim que tudo começou.... e estamos delineando, a cada semana, nosso projeto, o qual como objetivo ampliar o repertório cultural das crianças, oportunizando que elas conheçam novos ritmos e músicas.

O projeto está em andamento e está uma delícia, encantando as pibidianas e, esperamos, também as crianças. Começamos com o Rei do Baião. Luiz Gonzaga, ele sim!!!!!

Já tivemos de tudo um pouco: lemos livros e poemas, recitamos, apreciamos canções, dançamos e nos emocionamos. Até um repente as pibidianas Larissa e Alice criaram pra essa turma tão especial...


Larissa e Alice arriscando um repente....


Aqui estamos localizando o estado onde Luis Gonzaga nasceu.

Conhecendo a realidade do Nordeste, pra entender Asa Branca.
A professora Bruna Sordi apoiou o projeto e o levou para a sala de aula, para além do horário do Pibid. Ficamos contentes com essa nova parceria. Na sala de aula, as crianças analisaram a Letra de Asa Branca, olhem a imagem....

Análise da letra de Asa Branca, em sala de aula.
Muitas novidades virão, só estamos ansiosas pra saber o que as crianças estão achando e saber o que elas estão aprendendo.... Mais notícias logo...aguardem!!!!



quarta-feira, 10 de maio de 2017

Vai usar vermelho porque está errado?

Amanda Ladislau (bolsista Pibid quarto ano de Pedagogia)

No dia 02 de maio, terça feira, demos continuidade ao projeto Conhecendo o Teatro Mágico, elaborado para o 4° ano, da Escola Municipal Professora Avani Cargnelutti Fehlauer. O projeto está voltado ao grupo que tem o mesmo nome, uma banda que mistura arte circense, música e teatro. Com esse projeto ampliaremos o repertório cultural das crianças, trabalharemos os gêneros música, poema e convite, para no final, como culminância, fazermos um sarau baseado nas músicas da trupe.
Nesse dia, como de costume, nos encontramos na biblioteca da escola. Apreciamos a música Anjo mais velho, a qual as crianças já conheciam, pois haviam assistido o clipe no encontro anterior. Logo depois, lemos um poema de Mario Quintana, que se encontra no livro Só Meu. Escolhemos este autor porque ele é um dos escritores que inspiram as músicas do grupo que estamos estudando.
Aproveitando o momento, iniciamos a discussão com as crianças sobre as características do gênero poema. Perguntamos a elas o que conhecem a respeito desse gênero textual para saber seus conhecimentos prévios e, também avaliar se, no processo, com as leituras já feitas de outros poemas, se elas observariam algumas características comuns do gênero. Assim, colocamos todas as características apresentadas pela turmas em um cartaz para que, na próxima aula, pudéssemos retomar as hipóteses e fazer discussões, analisando outros poemas, com estruturas e características diferentes.
Algo que me chamou atenção nesse dia foi o momento no qual me coloquei à frente das crianças para ser escriba da turma. Em minhas mãos estavam duas canetas, uma azul e uma vermelha, que eu iria utilizar para colorir o cartaz. Porém, ao tirar a tampa da caneta vermelha, as crianças se “apavoraram”. Acreditaram que suas falas estava, erradas e, até então, eu não havia dito nada, apenas peguei a caneta vermelha. 
Para mim, naquele momento a situação pareceu engraçada, mas depois, refletindo, percebi que pode ser um “trauma à temida caneta vermelha”, geralmente utilizada para ressaltar erros. Essa situação me fez pensar como futura professora: o que será que estamos fazendo com as crianças? Como e para que estamos usando essa tal caneta vermelha? O que ela apresenta de diferente das outras cores?  E qual sua finalidade, julgar erros? Às vezes, essas canetas são usadas sem intenção alguma, como eu fiz, ou porque estamos acostumamos a corrigir com essa cor, afinal foi com ela que vi meus professores corrigir minhas provas e atividades. Dessa forma, acredito que muitas vezes apenas reproduzimos essa mesma atitude. Porém, mesmo que estejamos utilizando apenas com intenção de corrigir, sem agredir, precisamos tomar cuidado. Qual seria o problema de utilizar a cor verde, por exemplo?
Enfim, depois desse debate sobre o gênero textual poema, em que toda a sala pode participar e dar sua opinião, finalizamos com outra canção do grupo Teatro Mágico. E, para decidir qual música cantaríamos, fizemos uma votação, e a canção Sonho de um Flauta ganhou, é a primeira música do grupo que apresentamos à turma.
 Essa escolha das crianças nos deixou motivadas para darmos continuidade ao projeto, porque a primeira vez que elas a ouviram muitas não gostaram; disseram que “dava sono”. Pergunto se realmente sentiram sono ou uma sensação de tranquilidade e paz e não souberam identificar porque não estavam acostumados com o ritmo. Quando elas começaram a cantar, eu, propositalmente, abaixei, em muitos momentos o volume do som, a fim de ouvi-las. Foi um momento único, foi "de arrepiar".

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Olha, ‘virou’ outra cor!

Denise Yukari Iiyama (III Ano do Curso de Pedagogia)

Na manhã desta quinta-feira, 04 de maio de 2017, na Escola Municipal Avani Cargnelutti Fehlauer, na sala do 1º ano, dando continuidade à sequência didática,  relembramos, com as crianças, das brincadeiras que a personagem do livro “Ana e seus tapetinhos de ioga (SHARDLOW, 2014) fazia com o seu corpo. Na sequência, as convidamos, após os combinados, a pintar usando a técnica do giz de cera derretido para montar uma das partes do arco-íris que comporá o final da seqüência.

Na história, protagonizada por Ana, a menina realiza Ioga no seu tempo livre (recreio) em sua escola. Para isso, a cada dia, ela usa um tapete de cor diferente para suas posições, quando ela se concentra e "viaja pelo mundo". Hoje, lemos  a parte da história na qual  Ana usa o tapete vermelho... Assim, depois, desenvolvemos com  a turma a técnica com o tom vermelho e suas nuances. O objetivo é montar um arco-íris, assim como ocorre no livro.

Enquanto experimentavam o desenho, percebi aprendizagens nas crianças. Elas fizeram muitas experiências com o material. Um dos momentos que me chamaram atenção foi quando uma manina sobrepôs o giz de cera da cor vermelha sobre o giz de cera da cor branca no desenho de Henrique. Quando ambos observaram o giz derreter e deslizar sobre a vela branca disseram: “Olha, se misturar dois vira outra cor!” (se referido à tonalidade rosa), e “se misturar dois [gizes] a folha fica alta” (notou a alteração da textura na folha quando passou o dedo em cima do giz de cera derretido e no papel desenhado, uma consequência da ondulação do excesso de giz ou de pingos em um único lugar.


 Outra criança, no início, não teve paciência para esperar o giz de cera derreter para, depois, colorir o papel. Assim, notamos que a atividade, para ele, não estava sendo significativa. Mas, com a ajuda de professora, ao final, ele notou que “a pressa é a inimiga de tudo”. Compreendeu que o giz de cera, caso chegasse ao ponto de aquecimento, resultaria na cor desejada. Dessa forma, o menino finalizou a atividade como todas as crianças.
Henrique também fez descobertas: percebeu que se segurasse o giz mais tempo perto do fogo ele “fica preto”, e que se demorasse muito ele vira massinha também” (referindo-se à  textura que o giz de cera adquiriu quando esquentou demais ). Henrique, ao final, socializou com outro grupo e disse: “ Olha, profa, a vela do outro lado, tá pequenininha...”. E realmente a vela estava no final, pois a base se encontrava derretida, com as nuances de várias cores, tendo a cor vermelha em destaque...



Um aluno com deficiência, neste encontro, foi incluso com êxito. As crianças que estavam em seu grupo deixaram que ele pegasse a vela para sentir o que estava acontecendo. O menino possui visão baixa, e, com o apoio da Pibidiana Adriana e o da professora Cida, realizaou a atividade. Inicialmente, elas encontraram dificuldade, pois, a folha sulfite escorregava fazendo com que a criança não conseguisse firmeza para fixar o giz, o que gerou intervenção. Para resolver a questão, Adriana colou a folha, O que gerou resultados positivos. Essa criança nos ensinou nesse dia, pois imaginávamos que ele não conseguiria participar e que se assustaria com a presença do fogo. Com isso, aprendemos que, com ele, podemos desenvolver as mesmas atividades propostas para a turma, porém com adaptações. Esse momento, para nós, pibidianas, foi um desafio , porém o resultado foi um incentivo para continuarmos inserindo novas técnicas de pintura nessa turma e terminarmos o arco-íris e Ana. 


segunda-feira, 1 de maio de 2017

"Anjo velho": a posia do Teatro Mágico na Biblioteca Viva

Estamos encantadas com o interesse das crianças do quarto ano do ensino fundamental, da Escola Avani, pela obra do grupo musical “Teatro Mágico”, um trabalho iniciado dia 18 de abril, por iniciativa da pibidiana Jéssica Dias. Nesse dia, as crianças apreciaram a canção " O sonho de uma flauta" e, depois assistiram o vídeo. Nesse dia, fizeram alguns comentários e hipóteses:

"Barbudo o cara!" (referência ao vocalista Fernando)
"Não tem ritmo" (a música é cala, mas por isso ela não tem ritmo?)
"A irmã dele faz um monte de coisas" (hipótese de que a acrobata seria irmã de Fernando)

O interesse da turma nos indicou que deveríamos explorar mais o tema. Falamos sobre Mário Quintana, uma das inspirações do grupo, sobre a estrutura da poesia e sobre os sentimentos dos autores da letra da canção. As crianças fixaram entusiasmadas com a exploração do poema:

" Deixa eu ler a de baixo?" (estrofe)
"Deixa eu ler a outra?"
" Depois eu"
"Mais uma, mais uma" (turma gritava para cantar novamente.

Após essa significativa indicação de que deveríamos conhecer mais sobre o grupo, no dia 25 de abril, as crianças degustarem a canção “Anjo velho” e se expressaram utilizando pinturas. Muitas retrataram o vocalista, principalmente os meninos. Algumas meninas priorizaram o registro de sentimentos por meio de corações e paisagens. Vejamos as imagens abaixo: