quarta-feira, 25 de maio de 2016

Artigo Pibid Pedagogia UEMS referente ao Projeto Trilhas


Revista Expressa Extensão:

AS CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO TRILHAS PARA A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS
Giana Amaral Yamin, Juliane Ferreira Vieira, Míria Izabel Campos

Resumo


Nos anos de 2012 a 2014, acadêmicas do Curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), participaram de ações de extensão para estudar o Projeto TRILHAS. Trata-se de um material presente nas escolas brasileiras, desde o ano de 2009, com objetivo de apoiar a ação de professores alfabetizadores. As acadêmicas da UEMS estudaram o kit TRLHAS, suas concepções e atividades, e, posteriormente, desenvolveram algumas das sequências didáticas com crianças em fase de alfabetização. O artigo apresenta a avaliação das futuras professoras em relação à contribuição do TRILHAS para o processo de formação à docência,  como também quais aprendizagens elas observaram nas crianças. Nesse sentido, as vozes das professoras em formação indicam pontos que podem ajudar as escolas a conhecerem o material e a refletirem acerca do processo de alfabetização.
Texto completo:
https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/expressaextensao/article/view/5094/5401

Pibid e Pedagogia UEMS na Semana Mundial do Brincar 2016




Durante a Semana Mundial do Brincar do ano corrente, comemorada entre os dias 22 a 27 de maio, acadêmicos e professores do Curso de Pedagogia, Unidade de Dourados, e bolsistas Pibid, envolveram-se na luta mundial pelo brincar desenvolvendo atividades em escolas municipais do município bem como na comunidade. O “desafio do brincar” foi lançado ao grupo docente e discente. 




As images abaixo revelam algumas ações na EM Avani C. Fehlauer (Pibid Pedagogia UEMS).








 Além disso, dia 23 de maio, acadêmicas e acadêmicos participaram de brincadeiras cantadas no espaço da instituição, discutindo metodologias e a importância dessa atividade para a aprendizagem das crianças, como revelam as  imagens.




segunda-feira, 23 de maio de 2016

Pela manutenção do Pibid na Educação Infantil

Entre as inúmeras questões (seríssimas) que perpassam as alterações do Edital do Pibid, proposto pelo MEC, para ser iniciado em julho (caso não revertamos a situação), destaco uma gravíssima: a impossibilidade de o Pibid ser desenvolvido em creches e pré-escolas.

Ora, se a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica:
.  a educação não começa no Primeiro Ano do Ensino Fundamental;
. as crianças de zero a cinco anos de idade são sujeitos de direitos;
.  e elas aprendem nas instituições que frequentam, pois são educadas e cuidadas por profissionais qualificados, formados durante quatro anos em cursos de Pedagogia!

Somado a isso, o conceito de alfabetização da proposta Capes, que pretende justificar o injustificável, deve ser revisto: alfabetização e letramento dialogam, e são aprendizagens apropriadas pelas crianças por meio de atividades significativas e desafiadoras, que contemplam múltiplas linguagens, para além da linguagem escrita, comumente enfatizada.


Esse processo abarca brincadeiras, leituras, contações de histórias, artes, música e movimento. Deve ser planejado cuidadosamente pelo Pedagogo, capacitado para atuar com crianças até o Quinto Ano.

Assim, por que o Edital responsabiliza a área de Letras, a qual prepara profissionais para atuar com crianças a partir do Sexto Ano, para atuar com quatro e quintos anos do Ensino Fundamental?

Muitas incoerências..sérias consequências...


terça-feira, 10 de maio de 2016

Diário de pibidiana: Clássicos na educação infantil....



Giana Amaral Yamin

- Acha que a atividade de hoje deu certo professora?

Essa foi a pergunta de uma pibidiana a respeito de uma intervenção realizada um uma das turmas do pré. Nessa turma, especificamente, entre as atividades desenvolvidas hoje, as crianças foram convidadas a escolher uma das versões do conto Chapeuzinho Vermelho, exploradas recentemente, para realizar uma releitura para os colegas. Primeira vez desenvolvemos a proposta....




 O que posso dizer acerca da vivência? Como avaliar?

Sim, a atividade "deu certo" Adriana...e revelou para mim muitas questões.

Uma delas é que precisamos repetir a proposta, pois as crianças não estão familiarizadas com a prática do reconto e precisam desenvolver aspectos importantes da linguagem oral. Somado a isso, é importante enfatizar que essas aprendizagens são necessárias e colaboram para o processo de alfabetização.......






Enquanto isso, na sala ao lado, na outra turma do pré, os irmãos Grimm presentearam as crianças com uma versão do conto Chapeuzinho Vermelho.

Graças ao belo enredo e à metodologia de leitura, adotada pela bolsista Larissa, as crianças se envolveram e apreciaram uma obra sem imagens.

Elas gostaram. Posso garantir. Participando da leitura, percebi silêncios, comentários ao "pé do ouvido" do colega, e suspiros quando o lobo simplesmente, sem rodeios, "devorou a avó".....



Essas vivências, em andamento, ensinam a todos, não só às crianças. Planejamos, avaliamos e podemos rever o que poderíamos ter feito de mais significativo, como podemos melhorar nossa prática.

Agradecemos o apoio das professoras Andréia e Irene.

Um, dois, três, é a sua vez.... parlendas na Biblioteca Viva

Dia 04 de maio. Biblioteca Viva....Sequência didática Parlendas em andamento.


Natália retoma o vivenciado no encontro anterior.
Sim, as crianças relembram e percebem o retorno da "Caixa Misteriosa"...
- O que tem na caixa  hoje?
- O livro do Dudu. Disseram as crianças.
- E quem lembra o que é uma parlenda de tirar?
- É de ficar fora do jogo.....





Assim começa a manhã do Terceiro Ano, na Biblioteca Viva.
De dentro da caixa surge um piano e, imediatamente, as crianças em coro:
 "Lá em cima do piano tem um copo.." Divertiram-se todos.




 A brincadeira proposta é: a partir do Livro Salada Saladinha, ler uma parlenda para um colega.
- Quem começa a brincadeira?
- Vamos resolver com uma parlanda, claro!

Saulo é o sorteado. Escolhe uma parlenda que domina de memória, o que facilita sua participação. Depois, um a um, a brincadeira envolve a todos.

Felipe lê uma parlenda que trouxe de casa.
Saulo lê duas parlendas do livro emendadas, sem perceber. A intervenção das crianças e das pibidianas o ensina que o livro oferece várias parlendas na mesma página e ele reavalia a estrutura da obra.

No momento que Saulo lê:
"1,2,3, saco de farinha...", as crianças relacionaram o texto com a fábula e discutem que são gêneros diferentes.






Hoje as crianças foram à biblioteca, mas, o que aprenderam? Elas:

- leram e leram para alguém;
- venceram a timidez;
- leram sem saber ler (de memória);
- aprenderam parlendas;
- ampliaram repertório de palavras (arreliar, foi uma das palavras novas)
- perceberam que existem versões da mesma parlenda nas diferentes regiões do Brasil;
- socializaram versões "ousadas" de parlendas, com palavras "impróprias" (" bunda pra cima")
- utilizaram entonação e perceberam como ela é importante;
- Utilizaram parlendas com significado real (função social);
- aprenderam o conceito de parlendas
- apoiaram o amigo na sua hora de ler;
- esperaram a vez;
- ouviram e foram ouvidos.....