terça-feira, 4 de agosto de 2015

Diários de pibidiana: Quem mora na casa Torta?




Larissa Xavier Valenzuela
I Ano de Pedagogia 2015

Este semestre, na turma da Educação Infantil, dias 19 e 21 de maio, fizemos a contação da adaptação da música “Casa Torta”, uma história musicalizada sobre uma casa diferente de todas as outras e conta com rimas em seus versos.
 A atividade foi planejada da seguinte forma: primeiramente, contamos a história da canção, com apoio de cartazes com as letras e ilustrações, para auxiliar na aprendizagem da canção. Depois, propusemos a audição da música. Por fim, levamos  uma caixa encapada com papelão, a qual representaria a casa torta. As crianças deveriam usá-la para desenhar o que faltava naquela casa da história, ou o que já existia nela.

Quem mora na Casa Torta, sem janelinha e sem porta?

No momento da execução da atividade, percebemos que uma caixa seria insuficiente para que todas pudessem desenhar, pois eram muitas crianças. Nesse momento, para tentar reorganizar o planejamento, dividimos a turma em dois grupos: um ficou responsável por desenhar na caixa e o outro por desenhar a casa utilizando um papel sulfite, com apoio de canetinhas coloridas. O dia estava frio e as crianças desenharam deitadas no chão gelado, pois não esperávamos fazer aquela atividade, então não estávamos preparadas. 



Desenho da canção.


O que tem na casa torta?

              Ao final, uma aluna contou sobre o seu desenho na caixa. Disse que “desenhou a sequência da história, mas acrescentou algumas coisas como: árvores, portas (senão as pessoas não entrariam dentro), flores, sol, nuvens, entre outras, por faltar um cenário na história” (DIÁRIO DE BORDO, 2015). Outras crianças tiveram dificuldades para desenhar na superfície da caixa, pois ela não era firme. Uma delas chegou até mesmo a rasgar a cobertura, por se tratar de uma caixa de papelão encapada com papel manilha.
            Um fato interessante, que observamos, foi que as crianças aprenderam muito com a atividade, pois tiveram que desenhar e pintar de maneiras e posições diferentes. Como a caixa estava deitada no chão, foi necessário que elas procurassem jeitos novos de posicionar em relação à mesma. Também percebemos que todos já sabiam escrever o seu nome mesmo que fosse apenas uma cópia dos crachás.    
           Avalio que se tivéssemos planejado melhor levaríamos mais caixas para não haver necessidade desta de improvisar a outra atividade. As crianças gostaram e participaram de ambas as propostas, mas a caixa foi a mais esperada por todas.

Um comentário:

  1. Reflexões que nos mostram a importância de avaliarmos constantemente nossas ações..

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