sábado, 29 de agosto de 2015

Diários de Pibidiana: Leitura na sala de aula


Por Adrieli Bairro Cristan (I Ano Da Pedagogia UEMS)

 No dia 06 de agosto de 2015, quinta-feira, a atividade realizada pelo Projeto Biblioteca Viva foi a de “Leitura Livre”. Nessa atividade levamos livros até às salas de aula das turmas do quarto e segundo Anos do Ensino Fundamental, respeitando as diferenças e necessidades de cada uma. Além de participarem de leitura, objetivamos que as crianças ampliem seu repertório literário, tenham autonomia para selecionar os livros e explorá-los.
Para iniciar a proposta, deixamos os livros à disposição para que os alunos fizessem a seleção para a leitura. Entregamos a eles também uma ficha, na qual deveriam preencher o nome, o ano, o título, o autor e a editora do livro.
A primeira turma atendida na biblioteca foi a do 4º ano. Eram poucos alunos, pois, neste dia, teria reunião de pais e a aula iria acabar mais cedo. Organizamos o espaço para as crianças, com vários livros de diferentes autores. Ao chegarem à sala, lhes explicamos como seria a atividade. Deixamos os livros dispostos no chão, à frente, e direcionamos os alunos para fazerem a seleção.



Assim que fizeram a escolha, as crianças voltavam para suas carteiras e como, estavam em duplas, mostravam para seu colega como era o livro e as imagens. Isso aconteceu várias vezes.
Após a leitura, os alunos ainda contavam a história do livro que haviam lido para os colegas. O que chamou a atenção é que eles mostravam a obra e diziam: “olha, esse é legal, depois pega para você ler”.
A segunda turma que atendemos foi a do Segundo ano do EF. Chegamos à sala e propusemos a atividade. Atendendo um pedido da professora, organizamosos alunos em duplas, pois nem todos dominam a leitura. As duplas foram montadas pela professora para que pudessem se ajudar. As crianças entraram em acordo para fazer a seleção dos livros que iriam ler. Depois, leram ajudando uns aos outros, sorrindo com as histórias engraçadas, mostrando para os colegas, de outras duplas, como o livro que eles escolheram era interessante.




Avaliando a experiência, observo que as crianças, além de ampliarem seu repertório literário, tiveram a oportunidade de selecionar os livros, de explorar, e também tiveram autonomia de poderem decidir quais livros queriam ler. Isso fez com que elas percebam o livro como um todo e se surpreendessem com suas escolhas.


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Diários de pibidiana: crianças protagonizam leituras no Avani

Adrieli  Bairro Cristan (I Ano de Pedagogia)

 O momento de leitura e contação de histórias na hora do recreio é uma das atividades do projeto Biblioteca Viva, organizada por meio de uma escala das bolsistas . A atividade é realizada na biblioteca, em um espaço organizado para que as crianças fiquem confortáveis e possam aproveitar a experiência. Neste mês de julho, realizamos a leitura do livro “Só um minutinho”, da autora Yuyi Morales, traduzido por Ana Maria Machado. É um conto de esperteza sobre a cultura espanhola, interessante e divertido e, sutilmente, trata da morte e de alguns numerais.


Obra explorada na Biblioteca Viva.


A leitura da obra para as crianças do 5º ano foi realizada por nós, bolsistas do Pibid. A leitura, realizada por três pibidianas, nos deu oportunidade de trabalharmos em grupo e de deixar a atividade dinâmica. Assim, dividimos os personagens, marcamos as vozes e também avaliamos a necessidade de usar acessórios das personagens, como o casaco da vovó Carocha e o chapéu do Senhor Esqueleto. Isso fez com que as crianças demonstrassem interesse, e a atividade se desenvolvesse de forma leve e significativa.
Como as crianças gostaram muito da narrativa, realizada por três pessoas, propusemos que a turma do 5º ano também montasse seus grupos (trios) para o reconto. Para isso, deveriam reler, treinar a dicção, a entonação e o trabalho coletivo. As crianças aceitaram o desafio, mas, como não deu tempo de todos os grupos realizarem a leitura, a nossa supervisora do Pibid sugeriu que eles lessem na hora do intervalo para outras turmas, substituindo o cronograma das pibidianas. Todas gostaram da ideia e ficaram entusiasmadas.

O primeiro trio, formado por meninas, realizou a leitura no dia 16 de junho, uma terça-feira, para a turma do 1º ano. Fomos à sala para fazer o convite, a maioria dos alunos falou que queria ir à leitura. Quando chegou o horário, as meninas do 5º ano, que eram as responsáveis, foram correndo para a biblioteca. Chegando lá, informaram a personagem que cada uma representaria. ”Eu sou a vovó”, disse uma e pegou o casaco de vovó Carocha. A outra disse “Sou o narrador” e a última falou “Eu sou o senhor Esqueleto”, e logo pegou o chapéu do senhor esqueleto.

Com tudo pronto, e a chegada dos alunos, as meninas começaram a contar a história, marcando as vozes no tempo certo de cada personagem. Cada uma fez a sua parte. As crianças do primeiro ano ficaram atentas e não “tiravam os olhos” esperando que elas mostrassem as ilustrações. Finalizando a leitura, as meninas estavam felizes, pois, apesar de terem pouco tempo (a leitura no horário do intervalo tem duração de dez minutos), conseguiram transmitir o conhecimento que adquiriram para a outra turma.

Leitura protagonizada pelas meninas.


 
Já no dia 23/06, terça-feira, foi a vez do trio formado, pelos meninos, ler a obra para outras crianças da Escola Avani. Quando chegaram à biblioteca já estavam preparados, tinham dividido as personagens que cada um representaria, animados, porém nervosos. Depois de acalmados, a leitura começou e as crianças que assistiam estavam encantadas. Prestaram atenção em cada detalhe, algumas até contavam nos dedos, acompanhando os numerais que apareciam na história. A cada gesto do Senhor Esqueleto um sorriso brotava no rosto de quem ouvia o enredo. Quando a leitura acabou eles aplaudiram muito o trio. Depois, deixamos alguns livros à disposição para que quem quisesse  pudesse explorar.

Leitura protagonizada pelos meninos.


Avaliando a experiência, acredito que as crianças, além de ampliarem seu repertório literário, tiveram oportunidades para socializar com as outras crianças de diferentes idades, se acostumaram a falar em público, trabalharam em grupo, esperaram a sua vez para falar, respeitaram a vez do colega, tudo isso de uma forma leve e desafiadora. Sendo assim, essa atividade que pode ser repetida mais vezes porque deu certo, o resultado foi bom.

Referências: MORALES, Yuyi. Só um minutinho: um conto de esperteza num livro de contar. 1 ed. São Paulo: FTD, 2006. 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Sarau itinerante

(em fase de organização)

Apreciando o violino na Educação Infantil

Hoje foi um dia especial na EM Avani para as crianças da Educação Infantil. Como parte do Projeto "Pedro e o Lobo", desenvolvido pelas bolsistas Adriana e Natália, elas receberam um presente especial: a visita da instrumentista Danielle Rodrigues, que compartilhou com o grupo lindas peças musicais.

O objetivo da atividade foi a ampliação do repertório cultural das crianças que estão, gradativamente, experenciando momentos de apreciação de música instrumental com apoio de vídeos e de obras literárias acompanhadas de CD.

A possibilidade de conhecer o violino de perto, de falar com a instrumentista e de ouvir a partitura da personagem do filme, tema do Projeto, foi uma experiência inesquecível para as crianças e os adultos.

Com Danielle, as crianças do pré conheceram e vivenciaram o timbre do instrumento, aprenderam sobre notas musicais, altura, cantaram e se emocionaram.

Em nome da UEMS, especialmente do Pibid Pedagogia, agradecemos pela oportunidade!

https://www.youtube.com/watch?v=KcWOmtEoycQ&feature=youtu.be



Musicista Danielle Rodrigues mediando na Educação Infantil.




sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Diários de Pibidiana: brinquedos de meninos e de meninas?



Por Natália da Silva Oliveira

A brinquedoteca do Pibid Avani está localizada em uma sala que fica no anfiteatro “Casa Brasil”, nas dependências da escola. É composta por brinquedos, como uma cozinha em miniatura com fogão, uma geladeira, um armário, uma mesa com cadeiras; bonecas, ursos de pelúcia, um espaço de beleza, jogos para crianças de várias faixas etárias. 


Espaço de Brincar. Arquivos do Pibid, 2015.

Há também uma casinha de madeira, com mobiliário.

Casinha com mobiliário.  Arquivos do Pibid, 2015.

 No dia da apresentação do ambiente para as crianças, estávamos um pouco apreensivas, pois não sabíamos a reação dos meninos, em particular, ao verem aquele ambiente sem carrinhos, sem os brinquedos que são “rotulados” muitas vezes como de serem “de meninos”. Contudo, foi impressionante a reação da turma ao ver aquele lugar, todas as crianças ficaram muito surpresas. Podíamos ver a alegria de todas. Ao chegarem, elas ficaram por um bom tempo apreciando, observando, conhecendo os brinquedos, planejando quem elas iriam ser e do que iriam brincar. Expressavam sua satisfação a todo o momento: “Nossa que legal!” “Essa vai ser nossa casa!” “Eu vou ser o pai!”.

No decorrer das brincadeiras, as meninas e que os meninos brincavam separados (meninas para um lado e meninos para o outro). As meninas estavam concentradas na cozinha, no espaço de beleza, exploravam as bonecas e os ursos. Já os meninos estavam brincando na casinha de madeira e com as pecinhas de montar (legos). Essa divisão trouxe pequenos conflitos, como, quando uma menina pegou um telefone azul e marrom e um dos meninos afirmou: “Isso é marrom e azul! Você não pode brincar!”.




Outro conflito percebido no momento foi que uma das meninas quis se juntar aos meninos que estavam decorando a casinha de madeira e eles não abriram espaço para que ela conseguisse brincar, como revela a imagem abaixo:





Apesar disso, no decorrer da brincadeira, aconteceu algo que nós não esperávamos. Um dos meninos chegou à cozinha, onde algumas meninas brincavam, e perguntou se ela poderia pegar um pouco de água na geladeira para ele. Uma das meninas respondeu que “sim”, estranhado o pedido e a presença do garoto naquele “ambiente de meninas”. Então, ele imediatamente propôs a ela se poderiam brincar juntos e a menina respondeu “Você pode, mas vai ter que ir trabalhar!”.




  Na casinha, brincando, as crianças divertiram-se muito. Pareciam que estavam em outro mundo, um mundo lúdico, do “faz de conta”. E, enquanto analisávamos a experiência, o tempo foi passando e, quando percebemos, já havia chegado a hora do lanche. Então, pedimos para que as crianças ajudassem a guardar os brinquedos para deixar como estava antes o espaço.Elas não gostaram muito da ideia pelo fato de terem que parar de brincar e perguntaram se iriam voltar.

  Este dia foi um dia de muitas surpresas. Logo no início, as crianças surpreenderam as pibidianas. Um exemplo disso foi que os brinquedos que organizamos eram para brincar de casinha e ficamos apreensivas se os meninos iriam gostar. Mas quando chegaram à sala nos revelaram uma reação a qual não esperávamos. Percebemos que elas estavam vivendo aquele mundo do “faz de conta” e que, por isso, não perceberam nossa presença. Pudemos também constatar as diferenças de gênero, pois,

[...] a partir dos três anos de idade, as crianças já possuem uma capacidade definida de atribuir rótulos de gênero, tanto a si, como aos outros, demonstrando preferência por brincar com grupos do mesmo sexo, o que se mantém até boa parte do ensino fundamental, apesar de a maioria das crianças também participar de grupos mistos. (WANDERLIND, apud BERALDO, 1993, p. 264).

 Percebemos, também, que as brincadeiras das crianças foram algumas imitações da realidade na qual elas vivem, talvez, relacionadas ao que elas conhecem de mundo. A este respeito, Porto (2008, p.25) cita como base os ensaios do filosofo alemão Walter Benjamin (2002) para o qual “[...] as crianças, quando brincam, se defrontam o tempo todo com os vestígios que as gerações mais velhas deixaram”.

Podemos concluir, com a atividade desenvolvida, que os brinquedos e as brincadeiras nas instituições escolares são importantes e devem fazer parte de uma proposta pedagógica e da rotina das crianças da Educação Infantil. Todavia, o brinquedo e a brincadeira são de um valor significativo na aprendizagem e, como afirma Porto (2008, p.29) “[...] não se trata de tornar pedagógica toda e qualquer brincadeira, mas sim de compreender sua especificidade e importância”.









quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Diário de Pibidiana: Atividades de relaxamento

Larissa Xavier Valenzuela
II Ano Pedagogia 2015

Ao final de cada encontro com as crianças da Educação Infantil, antes de deixarmos a turma, planejamos várias atividades de encerramento. Eram exercícios de relaxamento para que elas pudessem se reorganizar e retornar aos afazeres da professora regente.
Uma das atividades que propusemos foi um relaxamento por meio de apreciação de música clássica. Deixamos as crianças à vontade, deitadas ou sentadas no chão da sala e colocamos as músicas para elas escutarem, relaxarem e voltarem calmas as atividades da professora da sala.

Apreciando música clássica.

Entre os exercícios desse gênero, elencamos alguns que utilizam mímicas e que representaram diferentes ações, como viagens, construção de receitas culinárias (fizemos sopas, omeletes...) e exploramos os sons do corpo. Nessas propostas, por meio da imaginação, as crianças puderam experimentar a experiência de fazer viagens, de cozinhar, entre outras. Essa foi a atividade que mais desenvolvemos neste momento de relaxamento, as crianças gostaram e pediram por “mais comidas e viagens diferentes”.
Também propusemos momentos de massagens nas crianças, com auxílio de bolas, que serviram tanto para elas massagearem umas às outras, quanto para as professoras as massagearem. Tudo isso com a apreciação de músicas orquestradas e sons diversos, que ajudaram a relaxar e a impulsionar o faz - de – conta. Entre esses sons se encontram: o das conchas do mar, os do trânsito, entre outros. As crianças também puderam reproduziam estes barulhos a seu modo, em atividades de improvisação.
Massagem no amigo.

Nesse encontro do dia 21 de maio ficaram tão concentrados na realização do desenho, que não foi preciso desenvolver a atividade de volta calma, pois eles estavam concentradas, tendo como foco a atividade proposta.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

UM PROGRAMA QUE TEM CONTRIBUÍDO PARA PRÁTICA DO COTIDIANO ESCOLAR

Profa. Silvani Vilar
Supervisora PIBID UEMS Pedagogia
30 -07-2015


Professora Silvani em processo de orientação Pibid 2014.



Quero falar um pouco do PIBID Pedagogia, desenvolvido na EM Avani C. Fehlauer, em parceria da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, um programa no qual eu tenho prazer em fazer parte e que conquistou seu espaço nesta unidade escolar possibilitando a troca de experiências no cotidiano das crianças e das professoras.
No início, a proposta parecia um estágio como tantos outros que recebemos, uma atividade na qual os acadêmicos vão à instituição fazer observações para, logo após, “aplicar aulas” para cumprir uma exigência do curso superior. Mas, com o passar do tempo, aos poucos, o Pibid conquistou seu lugar e a credibilidade desenvolvendo projetos  que tem trazido resultados satisfatórios e visíveis aos nossos educandos, dia a dia, superando desafios e conquistando o carinho e atenção das crianças. 
Por meio do Pibid, avalio que as acadêmicas  aprendem com os alunos e eles com elas, bem como os professores que compartilham  experiências, o que  tem sido de grande valia para ambas as partes, que descobrem no cotidiano escolar o que é possível e o que se torna  difícil de fazer, buscando, assim, novos caminhos para atingir o resultado esperado.
O Pibid tem se destacado na escola Avani devido ao comprometimento e seriedade que as bolsistas desenvolvem a teoria e prática. Ele está contribuindo para o desenvolvimento da expressão corporal, da oralidade, da leitura, da escrita e da musicalização dos alunos. Podemos perceber nos relatos de professores a qualidade dos projetos e dos resultados alcançados, bem como reação positiva dos alunos e os desafios superados. Crianças, que antes eram introvertidas, que não participavam, que apresentavam  dificuldades para ler e interpretar e hoje,  com a contribuição do Pibid, conseguem realizar e conquistar o que antes  era, para eles, muito difícil.
            Avalio a importância  deste contato e troca que existe entre os futuros profissionais, licenciadas em Pedagogia, com os alunos da Educação Básica. Elas podem  perceber a alegria ou mesmo  as frustações que encontramos no contexto escolar, os desafios, as conquistas, o amor e até a falta deste. Tudo isso faz parte do que chamamos de escola. Um espaço que atende um aluno, que não é simplesmente um ser que está ali para receber e distribuir informações. É um ser completo com suas histórias, dificuldades, habilidades e personalidades. Portanto, nossos futuros profissionais, licenciandas do Pibid, percebem que precisam aprender a lidar com os imprevistos do cotidiano escolar, e que isso não é tarefa nada fácil. 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Diários de pibidiana: Quem mora na casa Torta?




Larissa Xavier Valenzuela
I Ano de Pedagogia 2015

Este semestre, na turma da Educação Infantil, dias 19 e 21 de maio, fizemos a contação da adaptação da música “Casa Torta”, uma história musicalizada sobre uma casa diferente de todas as outras e conta com rimas em seus versos.
 A atividade foi planejada da seguinte forma: primeiramente, contamos a história da canção, com apoio de cartazes com as letras e ilustrações, para auxiliar na aprendizagem da canção. Depois, propusemos a audição da música. Por fim, levamos  uma caixa encapada com papelão, a qual representaria a casa torta. As crianças deveriam usá-la para desenhar o que faltava naquela casa da história, ou o que já existia nela.

Quem mora na Casa Torta, sem janelinha e sem porta?

No momento da execução da atividade, percebemos que uma caixa seria insuficiente para que todas pudessem desenhar, pois eram muitas crianças. Nesse momento, para tentar reorganizar o planejamento, dividimos a turma em dois grupos: um ficou responsável por desenhar na caixa e o outro por desenhar a casa utilizando um papel sulfite, com apoio de canetinhas coloridas. O dia estava frio e as crianças desenharam deitadas no chão gelado, pois não esperávamos fazer aquela atividade, então não estávamos preparadas. 



Desenho da canção.


O que tem na casa torta?

              Ao final, uma aluna contou sobre o seu desenho na caixa. Disse que “desenhou a sequência da história, mas acrescentou algumas coisas como: árvores, portas (senão as pessoas não entrariam dentro), flores, sol, nuvens, entre outras, por faltar um cenário na história” (DIÁRIO DE BORDO, 2015). Outras crianças tiveram dificuldades para desenhar na superfície da caixa, pois ela não era firme. Uma delas chegou até mesmo a rasgar a cobertura, por se tratar de uma caixa de papelão encapada com papel manilha.
            Um fato interessante, que observamos, foi que as crianças aprenderam muito com a atividade, pois tiveram que desenhar e pintar de maneiras e posições diferentes. Como a caixa estava deitada no chão, foi necessário que elas procurassem jeitos novos de posicionar em relação à mesma. Também percebemos que todos já sabiam escrever o seu nome mesmo que fosse apenas uma cópia dos crachás.    
           Avalio que se tivéssemos planejado melhor levaríamos mais caixas para não haver necessidade desta de improvisar a outra atividade. As crianças gostaram e participaram de ambas as propostas, mas a caixa foi a mais esperada por todas.