quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Diário de pibidiana: Lá vai dona tartaruga...



Por Natália e Giana

Dia 10 de novembro exploramos, com a turma do Pré II B, a canção “La vai Dona Tartaruga”, do Grupo Curupaco. Objetivamos que as crianças explorassem múltiplas linguagens, utilizando ocorpo, alguns instrumentos musicais (sopro e percussão) e a voz.

Iniciamos ouvindo a música, com apoio do CD e, imediatamente, as crianças a reconheceram: ”Lá vai dona Tartaruga vem andando sossegada...” Para nossa surpresa, todas se envolveram . A música invadiu o ambiente e, mesmo sentadas, as criança imitaram as personagens acompanhando o ritmo com as mãos, com o corpo e cantando fragmentos da letra.








Na sequência, o pandeiro foi introduzido. Como ficaram agitadas com a novidade, criamos uma técnica: pedimos que todas sentassem com os olhos fechados para que, quando abrissem, encontrassem um instrumento perto de si. A empolgação das crianças foi tamanha ao visualizarem os pandeiros, mas não a qual impediu que explorássemos os sons que estavam distribuídos entre a turma.  

Em seguida, lembramos que a música tem ritmos e que o grupo deveria observá-lo para acompanhar com o pandeiro. Para isso, antes de tocar, cantamos a música sem apoio do CD. A inserção das regras da brincadeira da estátua, que elas aprenderam com a canção “Casa de Babuê”, foi importante nesse momento e as crianças amaram a ideia de brincar enquanto tocavam, foi uma experiência importante para elas, mas para nós, adultos, pois foi algo que não havíamos planejado.

Após termos explorado o pandeiro, foi a vez de vivenciarmos experiências com alguns instrumentos de sopro (gaitas e apitos). Da mesma forma, ao entregar os instrumentos à turma, pedimos que as crianças fechassem os olhos e depositamos a novidade no chão. Cada uma, imediatamente, quis experimentar o som que o seu apito ou gaita, o que gerou uma mistura de sons muito confusa na sala. Reorganizamos a atividade, pedindo que elas ouvissem o instrumento do colega para compararmos os sons, pois caso contrário, invés de música, com o barulho nós produziríamos ruídos...



Sendo assim, cada grupo de crianças, com instrumentos iguais, apresentou aos colegas o som que conseguia fazer com seu instrumento. Isso as acalmou, pois a curiosidade inicial havia sido sanada. Elas estavam dispostas a brincar, respeitando algumas regras. Depois, para explorar com a canção selecionada, combinamos que nos momentos nos quais o ritmo fosse lento, que as crianças imitariam, com seu corpo, o animal correspondente. A música continha diferentes animais: tartaruga, morcego, caranguejo, entre outras posições que já brincamos este ano. Algumas dessas as crianças já conheciam das histórias, mas outras, embora inexistissem, não foi um problema, pois foram cirandas coletivamente.


Com a atividade, percebemos que a musicalização realmente explora várias linguagens e que com uma música as crianças podem ter vários tipos de experiências que geram aprendizagens.

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