quinta-feira, 18 de junho de 2015

Diário de pibidiana: Histórias e movimento da Educação Infantil

Adriana Pizzato
Bolsista Pibid 
I Ano Pedagogia UEMS

Ao entrarmos em sala, dia 09 de junho de 2015, as crianças nos aguardavam. Iniciamos com o momento de relembrar os conhecimentos que havíamos aprendido. Resgatamos a música de acolhida e ficamos surpresas, pois elas cantaram as músicas das brincadeiras cantadas sem a nossa ajuda e relembraram todas as canções aprendidas até o momento.

Depois, as levamos ao anfiteatro, onde aconteceria a leitura da história “O menino que pensava balões”, com o apoio de balões que representavam os pensamentos de alguns personagens. As crianças ficaram curiosas quando viram os balões, queriam saber o que iria acontecer e  participaram. 


Momento da leitura, com apoio do livro e de balões.

Após a leitura, recontamos a história com o corpo. Percebemos que as crianças já estavam com maior equilíbrio e avaliamos que algumas realmente se sentiam viajando em um balão, pois, em alguns momentos, estavam com os olhos fechados, sorrindo.
No outro encontro, dia 16 de junho, iniciamos a segunda parte da atividade. Lançamos o desafio de as crianças desenharem balões que representassem seus pensamentos, assim como aconteceu na história, e depois colaríamos os pensamentos em um balão para que eles voassem pelo mundo.
Desenhando nossos pensamentos.


Enquanto as crianças desenhavam, enchemos os balões, os amarramos em um barbante e os prendemos nas cadeiras aleatoriamente, sem escolhas de cor, tentando que os meninos aceitassem a cor rosa, pois percebemos que um deles manifestou interesse pela cor azul. A maioria dos meninos não questionou nossa decisão, somente um, que ficou com o balão rosa e disse “Professora esse balão é de menina”. Explicamos então que não existe isso, que todas as cores são todas as pessoas. Não houve mais questionamento.

Existe balão de menino???

Com a proposta, as crianças fizeram vários desenhos de seus pensamentos e falaram sobre eles. Exploram e dividiram as canetinhas, e, ao término, guardaram todas, conferindo se a quantidade estava correta.

Foram muitos os pensamentos....


Quando todos já haviam terminados e, com seus balões colados, propusemos, com a colaboração da professora da sala, que eles fossem correr com seus balões fora da sala, pela escola. A principio, imaginávamos que as crianças iriam apenas brincar em um espaço pequeno em volta da sala, mas, quando percebemos, estavam correndo por toda escola, explorando todos os espaços. 


Brincando com os pensamentos no espaço da Escola.





Apenas uma criança não aceitou seu balão, pois era azul. Disse: “Não brinco” e chorou porque não queria o balão rosa que, na sua concepção, é "cor de menino". A professora conversou com ela sobre a questão, porém, ela não ficou contente como os outros.

Ao término do semestre, podemos avaliar que as crianças melhoraram o equilíbrio, conheceram músicas populares que hoje são esquecidas pela mídia, brincaram, aprenderam a ouvir seu corpo, e usar a imaginação.
Nós, pibidianas do primeiro ano de pedagogia, aprendemos que nem sempre as atividades ocorrem conforme o planejado; conhecemos formas de acalmar a turma quando ela estiver agitada, importantes no nosso dia a dia como profissionais. 
O momento da história e de reconta- lá com o corpo sempre será um grande desafio para as crianças, pois exige concentração.



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