quinta-feira, 10 de março de 2016

Crianças do CEI da UFGD assistem espetáculo no espaço da UEMS

“Vou a uma festa”, foi o que me informou uma menina do CEI da UFGD, quando fui encontrar as turmas do Maternal II e a do Pré-Escolar a caminho do auditório da UEMS, para assistir ao musical “O casamento da Bruxa Onilda”.





Nesse momento, as pibidianas, 
já preparadas para o teatro, ficaram à espreita, 
aguardando ansiosas pela chegada do grupo. 
Queriam saborear a chegada das crianças,
 contudo não podiam ser vistas.... 
Foi um dilema... "Se escondam..elas estão chegando"....





A emoção de encontrar as crianças foi indescritível, afinal, estavam no âmbito da UEMS, da nossa escola, como lhes expliquei. Ah, e da “escola da minha mãe, do meu pai”, como elas nos ensinaram…Por isso, no fundo, estávamos todas na nossa instituição….



O mobiliário do anfiteatro não estava adequado, as perninhas das crianças balançavam nas cadeiras, mas isso não impediu que elas se envolvessem em todas as atividades e que protagonizassem situações que nós, adultos, não esperávamos. E como nos encantaram….




Durante a peça os olhinhos brilhavam, ninguém se importou com o espaço ou com as cadeiras. O tempo parou, embora eu estivesse preocupada com a concentração do pequeno grande grupo. O enredo, o movimento, a linguagem oral, a musical, a teatral e a visual dominaram o momento. Cada pretendente que se aproximava da Bruxa, para tentar conquistar seu coração, era recebido com entusiasmo pelas crianças.







Como narradora, senti que, de algum modo, as crianças sabiam qual seria o final da trama. Desde o começo, o Bruxo, mesmo sem ter aparecido, revelou-se como o preferido para ser o esposo eleito, afinal “bruxas não casam com múmias, casam com Bruxos”.






As crianças cantaram a música do esqueleto, compartilharam os gestos das personagens, bateram palmas, ouviram e apreciaram canções: parlendas, versinhos, música instrumental, temas de filmes cantigas de brincar e até Michael Jackson....




Contaram às futuras alunas e alunos da Pedagogia que são “inteligentes”. Foram interlocutores ativos durante todo o enredo. Expressaram conhecimentos prévios: “Trabalhar é melhor do que se casar”. Ensinaram aos licenciandos e licenciandas que crianças da Educação Infantil se expressam por meio de diferentes linguagens, e que se envolvem totalmente no que lhes é proposto, caso seja desafiador e atrativo.




A experiência foi importante para que participou da peça, pois as “crianças nos deram coragem que não tínhamos” para enfrentar um público tão diversificado. 


Mas quem assistiu ao espetáculo também aprendeu, se aproximou do chão da escola, percebeu a especificidade e as possibilidades da atuação do professor de Educação Infantil. Gostaria de destacar o brilho do olhar da professora Helena que deu "força para eu continuar", segundo uma pibidiana..... 

Destacamos a postura das professoras do CEI que acompanharam as crianças. Chamou-me a atenção o olhar cuidadoso de quem educa e cuida concomitantemente, desde a organização do grupo para a chegada à UEMS, até a preocupação com a segurança e com os medos das máscaras durante o espetáculo. Haja colo.....


Foi um dia muito especial! Obrigada a todos que tornaram isso possível....


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