Depoimentos oferecidos, gentilmente, pelas professoras voluntárias no Pibid UEMS Pedagogia na Educação Infantil e no II Ano do EF em colaboração com o Movimento #Fica Pibid.
Atividades desenvolvidas pelo Pibid Pedagogia/UEMS (Dourados-MS), na EM Avani Cargnelutti Fehlauer.
terça-feira, 30 de junho de 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
PIBID VIVENCIA EXPERIÊNCIA NO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL OMEP
Conhecer
e vivenciar a rotina de instituições que respeitem, no seu cotidiano, os
direitos das crianças de zero a quatro anos de idade, foi o objetivo da viagem
técnica realizada, no dia 26 de março, no Instituto de Educação Infantil da
Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar (OMEP), localizada em Campo Grande.
Alunas e aluno da Pedagogia e do Pibid Pedagogia. |
Experiência com os bebês. |
Contação de História pelo grupo UEMS para as crianças. |
Conhecendo a rotina e a organização da biblioteca. |
A
organização dos espaços e da rotina, a presença de múltiplas linguagens, a
contratação de duas professoras habilitadas para atuar com cada turma, entre
outros aspectos, favoreceram que as pibidianas constatassem que é possível,
quando a criança é inserida como centro do processo, desenvolver uma Educação
Infantil de qualidade.
Oficina de Musicalização. |
quinta-feira, 18 de junho de 2015
O que é que tem na sopa do neném?
"O que é que tem na sopa do neném?", foi uma sequência didática desenvolvida com as crianças da Educação Infantil, que utilizou como apoio a canção de Paulo Tatit e Sandra Peres (palavra Cantada).
O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
Será que tem espinafre?
Será que tem tomate?
Será que tem feijão?
Será que tem agrião?
É um, é dois, é três...
O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
Será que tem farinha?
Será que tem balinha!?
Será que tem macarrão?
Será que tem caminhão?!
É um, é dois, é três...
O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
Será que tem rabanete?
Será que tem sorvete!?
Será que tem berinjela?
Será que tem panela!?
É um, é dois, é três...
O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
Será que tem mandioca?
Será que tem minhoca!?!
Será que tem jacaré!?!
Será que tem chulé!?!
É um, é dois, é três...
O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
Será que tem alho-poró?
Será que tem sabão em pó?!
Será que tem repolho?
Será que tem piolho!?
É um, é dois, é três...
O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
Será que tem caqui?
Será que tem javali?!
Será que tem palmito?
Será que tem pirulito!?
É um, é dois, é três...
O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
As atividades, desenvolvidas pelas pibidianas Maiara, Mirlene e Larissa, favoreceram às crianças brincar com diferentes linguagens; ampliar seu repertório; explorar as propriedades do som e testar e ampliar estratégias de leitura e escrita:
-escuta da canção, com e sem apoio do CD;
- leitura "com os dedinhos"
- construção e leitura de cartaz ;
- cantar com apoio de instrumentos e de uma banda da cozinha;
- pesquisa de receitas de sopas;
- cartaz com lista de ingredientes de sopa;
- desenho
- brincar de mímica de fazer sopas;
- tomar sopa;
- construir a receita da sopa da sala e levar à cozinha.
Explorando a canção com apoio de material. |
O ritmo da canção e os instrumentos. |
Cantando com a Banda da Cozinha, sugestão da Julia (de rosa, à direita) |
Cartaz construído pela turma. |
Quais os ingredientes são os da sopa? |
Desenhando a receita. |
Degustando...... |
Diário de pibidiana: Histórias e movimento da Educação Infantil
Adriana Pizzato
Bolsista Pibid
I Ano Pedagogia UEMS
I Ano Pedagogia UEMS
Ao entrarmos em sala, dia 09 de junho de
2015, as crianças nos aguardavam. Iniciamos com o momento de
relembrar os conhecimentos que havíamos aprendido. Resgatamos a música de
acolhida e ficamos surpresas, pois elas cantaram as músicas das
brincadeiras cantadas sem a nossa ajuda e relembraram todas as canções
aprendidas até o momento.
Depois, as levamos ao anfiteatro, onde
aconteceria a leitura da história “O menino que pensava balões”, com o
apoio de balões que representavam os pensamentos de alguns personagens. As crianças ficaram curiosas quando viram os balões, queriam saber o
que iria acontecer e participaram.
Momento da leitura, com apoio do livro e de balões. |
Após a leitura, recontamos a história
com o corpo. Percebemos que as crianças já estavam com maior equilíbrio e
avaliamos que algumas realmente se sentiam viajando em um balão, pois, em
alguns momentos, estavam com os olhos fechados, sorrindo.
No outro encontro, dia 16 de junho, iniciamos
a segunda parte da atividade. Lançamos o desafio de as crianças desenharem
balões que representassem seus pensamentos, assim como aconteceu na história, e
depois colaríamos os pensamentos em um balão para que eles voassem pelo mundo.
Desenhando nossos pensamentos. |
Enquanto as crianças desenhavam, enchemos
os balões, os amarramos em um barbante e os prendemos nas cadeiras aleatoriamente,
sem escolhas de cor, tentando que os meninos aceitassem a cor rosa, pois
percebemos que um deles manifestou interesse pela cor azul. A maioria dos
meninos não questionou nossa decisão, somente um, que ficou com o balão rosa e
disse “Professora esse balão é de menina”. Explicamos então que não existe
isso, que todas as cores são todas as pessoas. Não houve mais questionamento.
Existe balão de menino??? |
Com a proposta, as
crianças fizeram vários desenhos de seus pensamentos e falaram sobre eles. Exploram
e dividiram as canetinhas, e, ao término, guardaram todas, conferindo se a
quantidade estava correta.
Foram muitos os pensamentos.... |
Quando todos já haviam terminados e, com
seus balões colados, propusemos, com a colaboração da professora da sala, que
eles fossem correr com seus balões fora da sala, pela escola. A principio, imaginávamos que as crianças iriam apenas brincar em um espaço pequeno em volta da sala, mas, quando percebemos, estavam correndo por toda escola, explorando todos os espaços.
Brincando com os pensamentos no espaço da Escola. |
Apenas uma criança não aceitou seu balão,
pois era azul. Disse: “Não brinco” e chorou porque não queria o balão rosa que, na sua concepção, é "cor de menino". A professora conversou
com ela sobre a questão, porém, ela não ficou contente como os outros.
Ao término do semestre, podemos avaliar
que as crianças melhoraram o equilíbrio, conheceram músicas populares que hoje
são esquecidas pela mídia, brincaram, aprenderam a ouvir seu corpo, e usar a
imaginação.
Nós, pibidianas do primeiro ano de
pedagogia, aprendemos que nem sempre as atividades ocorrem conforme o
planejado; conhecemos formas de acalmar a turma quando ela estiver agitada,
importantes no nosso dia a dia como profissionais.
O momento da história e de
reconta- lá com o corpo sempre será um grande desafio para as crianças, pois
exige concentração.
Biblioteca Viva. Juliana Mazini
Por Juliana Mazini
(Discente Pibid UEMS)
O Pibid/UEMS da Escola Municipal Avani
C. Fehlauer, em Dourados (MS), que desenvolve projetos voltados à área de
alfabetização, do letramento e da musicalização, também trabalha intensamente
para colaborar com a formação do sujeito leitor por meio do “Projeto Biblioteca
Viva”.
Acreditando na importância da
literatura como instrumento de emancipação do sujeito, o referido projeto desenvolve
ações com seis turmas de crianças do segundo ao quinto ano do Ensino
Fundamental, dois dias por semana, realizando leituras de livros de diversos
gêneros textuais, explorando as culturas do Brasil e do mundo, conhecendo
autores, possibilitando que o leitor aprenda a se relacionar com os livros, a
ler e a encantar-se com o vasto universo que as obras carregam. Somado a isso, os leitores protagonizam momentos de
leitura e compartilham descobertas com os colegas, tecendo uma rede de
aprendizagens coletivas.
Com o desenvolvimento da “Biblioteca
Viva”, no início de 2015, observamos mudanças significativas no comportamento
leitor dos alunos bem como no comportamento leitor das professoras pibidianas
em formação. O Pibid/UEMS promove ações de formação inicial para a docência que
extrapolam conhecimentos da sala de aula, veiculados na universidade, mas que
estão diretamente ligados à realidade da escola básica. O Pibid forma o
professor reflexivo sobre a sua própria prática a partir da união com a teoria.
Nesse contexto, ressaltamos o impacto do
programa na escola, que vem a cada etapa, revelado na aprendizagem dos alunos e
a troca de conhecimentos entre a universidade e professoras, o que reflete
ações importantes de formação continuada.
Em relação à UEMS, destacamos a
formação de professores capazes de refletir sobre sua ação. Por fim, o Pibid
valoriza a profissão docente porque compreende a relevância do conhecimento do
professor da escola na formação do professor iniciante.
O grupo que atua na biblioteca escolar,
desenvolvendo o Projeto “Biblioteca Viva”, é composto por uma professora supervisora,
parte do corpo docente da escola, que contribui com a sua experiência e
conhecimento da prática, e por acadêmicas de Pedagogia (duas bolsistas e duas
voluntárias), que estão comprovando o impacto do programa para sua formação
inicial.
terça-feira, 9 de junho de 2015
Nova pibidiana chegando.....
A partir de hoje o Pibid conta com uma nova parceira, Adriele, discente do segundo ano da Pedagogia.
Ela desenvolverá atividades no Projeto "Biblioteca Viva", sob a orientação da professora Kátia.
No dia de hoje a discente pode vivenciar momentos de leitura para crianças de terceiro e quinto anos, conheceu uma obra de Ana Maria Machado e observou a dinâmica do projeto.
Ao final da manhã, uma deliciosa surpresa: o planejamento coletivo da leitura que será realizada na próxima quinta-feira.
Seja bem vinda Adrieli e obrigada às bolsistas pelo carinho e recepção à nova colega.
Ela desenvolverá atividades no Projeto "Biblioteca Viva", sob a orientação da professora Kátia.
No dia de hoje a discente pode vivenciar momentos de leitura para crianças de terceiro e quinto anos, conheceu uma obra de Ana Maria Machado e observou a dinâmica do projeto.
Ao final da manhã, uma deliciosa surpresa: o planejamento coletivo da leitura que será realizada na próxima quinta-feira.
Seja bem vinda Adrieli e obrigada às bolsistas pelo carinho e recepção à nova colega.
Juliana, Eliane e Adriele. Por uma biblioteca cada vez com mais vida!! |
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Diário de pibidiana: Minha primeira experiência com crianças do Quinto Ano
(Adriana Pizatto/Bolsista Pibid/ I Ano de Pedagogia /2015)
Hoje, dia 02 de Junho de
2015, fui responsável pelo momento da leitura, atividade do Projeto “Biblioteca
Viva”. Para a atividade, escolhi a história “Campeonato de pum”, organizada por
Rosa Muniz e João Soares e ilustrada por Kevelyn Oliveira, que integra a obra “Yoga
para crianças”.
Dentre as muitas histórias
do livro, escolhi esta por avaliar que o tema interessaria aos alunos do Quinto
Ano do Ensino Fundamental. Imaginei que eles se envolveriam por se tratar de um
enredo atrativo para adolescentes. Apesar disso, tive muito medo, pois
acreditava que seria um “público difícil de agradar”, que não iria participar
da história.
A proposta do livro é apresentar,
para crianças de diferentes idades, a Yoga por meio de histórias. Essas narram
contos e algumas personagens/ações são utilizadas para motivar as crianças a
descobrirem seu corpo, experimentando posturas que imitam o avião do Alberto, a
árvore, a rainha, entre outras.
Nossa proposta, no PIBID, não
é trabalhar o Yoga mas, sim, explorar com as crianças atividades que proporcionem
vivências com o movimento e o recontar das histórias, sempre a partir do corpo.
Desde o início do ano estamos desenvolvemos este projeto com crianças da pré-escola
e ontem ele foi explorado com as crianças do Quinto Ano no momento de leitura
na biblioteca.
A história escolhida para
ser lida relata uma brincadeira feita por alguns adolescentes em uma garagem,
os quais brincam de uma forma diferente, fazendo um “campeonato de puns”. E,
com medo de que as meninas descubram o que estavam fazendo, os meninos acendem incensos
e os espalham por todo o ambiente, deixando a garagem com um cheiro agradável,
diferente que estava antes (cheiro dos puns) e fingem praticar Yoga.
Essa brincadeira, contudo,
se torna séria e interessante para as crianças. Assim, a partir desse dia,
todos os amigos resolvem que irão se reunir na garagem para praticar Yoga
frequentemente, pois percebem que ela uma maneira de se expressar, que promove
a tranquilidade e explora a imaginação.
Com as crianças do Quinto
Ano iniciei a leitura da obra com a plena certeza de que não iria explorar
nenhuma posição de Yoga, iria apenas ler e pronto. Confesso que esperava que
aquele momento acabasse logo, pois estava insegura e com medo quanto ao
interesse da turma. Contudo, durante o decorrer da atividade, pude ver que os
alunos se envolveram e que participaram. Por isso, em um determinado, momento,
perguntei se eles gostariam de experimentar algumas posições e, para meu
espanto, todos responderam que sim, no maior entusiasmo.
Pedi, então, para que as
crianças fizessem, com seu corpo, a “perna de borboleta” e que fechassem os
olhos e respirassem bem fundo, para que pudessem ouvir e sentir o movimento. No
começo algumas não se concentraram, ficaram dispersas e riram. Então, expliquei-lhes
que seria necessário pensar em si e esquecer o outro. A partir daí, elas
conseguiram se concentrar e, para minha surpresa, uma das meninas começou a
expressar o mantra “OM”, um som utilizado por pessoas que praticam Yoga.
Após isso, exploramos mais
uma posição na qual representamos o personagem Rui da história, que, em sua
imaginação, faz uma jangada e ensina todos os amigos a velejar. Mas, como
horário da leitura na “Biblioteca Viva” já havia se excedido, tivemos que parar
(o momento de leitura na “Biblioteca Viva” ocorre no horário do recreio durante
10 minutos). As crianças não queriam sair, disseram que na escola existem “dois
sinos” para o recreio acabar e que havia batido apenas um deles e que,
portanto, teriam tempo para continuar, mas, infelizmente, não foi possível.
Com esta atividade, aprendi
que crianças dos Quintos anos do Ensino Fundamental não são um “público difícil
de agradar” e que é possível explorar atividades de movimento com elas, pois,
assim como ocorre com as turmas da pré-escola, é importante que esses alunos
ouçam o seu corpo, independente da idade, e que experimentem diferentes linguagens
e possam se expressar por meio delas.
Com a experiência, superei o
medo. Isso ocorreu devido à participação das crianças e ao planejamento que
desenvolvi. Gostaria muito de ter outra experiência como esta, porém, em um
lugar mais espaçoso, com colchonetes, com um som suave ao fundo e com mais
tempo.
Leitura e exploração de movimentos no Projeto Biblioteca Viva. Crianças do Quinto Ano do EF. EM Avani C. Fehlauer |
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