A Biblioteca da escola
Avani está mais viva e a escritora que o 5 Ano do EF conheceu, no dia 28 de
abril, foi Eva Furnari e seu livro “Lolo Barnabé”.
No tempo em que os homens moravam
em cavernas, a família de Lolo era feliz, “mas .... nem tanto”. Por este motivo,
a eterna busca pela satisfação de necessidades favoreceu que Lolo tivesse ideias e, a partir delas, que criasse
outras invenções que foram, a cada dia, gerando novas criações. Algumas dessas
ideias foram importantes à sobrevivência da família, outras nem tanto, como o vídeo
game e a TV.
O enredo revela as
consequências positivas e negativas que o conforto impôs à família de Lolo e
fez com que as crianças do quinto ano ficassem atentas e participassem
ativamente da narrativa. Durante a leitura, protagonizada pela bolsista UEMS
Juliana, pouco ruído se ouvia...só a voz da leitora e os sons do ambiente
externo.
Os olhos das crianças acompanhavam as trilhas percorridas pelas páginas do livro. A cada momento do conto, os olhares revelavam interesse pelo que seria narrado. Risos e movimentos sutis, entre crianças sentadas próximas, indicavam que a narrativa estava interessante. Elas acharam algumas palavras engraçadas e se divertiram com elas: “Finfo Barnabé, como nome do filho”? “Sutiã, calcinha e cueca de bolinha como invenções?”. E quando o marido levou uma vassourada da esposa? Só risos...
No decorrer da leitura, a cada frase “Todos ficavam felizes”, o grupo, em coro, sem qualquer planejamento repetia: “Nem tanto”, uma antecipação favorecida pela estrutura do conto. As crianças também anteciparam qual seriam as próximas invenção de Lolo, a partia da mediação da Juliana.
A entonação agradável, e, ao mesmo tempo, ritmada, no tempo certo, ofereceu leveza à história e agilidade ao processo de criação do protagonista. Com a leitura, além de conhecer Furnari, as crianças se deliciaram com o enredo e discutiram as necessidades que afastaram a família. Também aprenderam o que é uma errata.
O tempo foi curto pra
tantas opiniões que queriam ser manifestadas e, posteriormente, para explorar
as obras de Furnari que estavam à disposição na biblioteca. O tempo no Pibid é
nosso aliado menos fiel. As crianças estavam envolvidas, estavam vivendo
realmente a biblioteca viva, mas tiveram que retornar à sala.
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